A disfunção erétil ainda é um tabu mas na verdade é uma situação muito frequente, que pode ter muitas causas e que tem tratamento na maioria dos casos

O que é a disfunção erétil?

A disfunção erétil é a incapacidade de alcançar ou manter uma ereção satisfatória para o ato sexual e ocorre quando um homem:

  • Nunca consegue atingir uma ereção;
  • Atinge uma ereção curta, insuficiente para manter o ato sexual;
  • Atinge uma ereção de forma inconsistente. (2)

A incapacidade para um indivíduo em se concentrar nas sensações sexuais é uma das causas de disfunção erétil, ou seja, da impossibilidade de conseguir ou de manter a ereção e de desempenhar o ato sexual. A disfunção erétil resulta com maior frequência de uma causa física (ex.: doença crónica efeito secundário de um tratamento, lesão nos nervos penianos), mas pode também ser uma combinação de fatores psicológicos. (1, 2)

Embora seja considerada normal com o envelhecimento, um homem com disfunção eréctil deve procurar ajuda, pois conduz a uma diminuição da qualidade de vida e a uma baixa de auto-estima. (1, 2)

Actualmente sabe-se que em Portugal, 50% dos homens entre os 40 e os 70 anos de idade apresentam algum grau de disfunção erétil. Esta percentagem pode atingir os 85% para idades acima dos 75 anos. Embora seja mais comum em idades mais avançadas, como mostram os estudos, a disfunção eréctil pode acontecer em qualquer idade. (3)

Quais são as causas da disfunção erétil?

As principais causas de disfunção erétil são:

  • Psicológicas, como a ansiedade e a depressão;
  • Vasculares, pois alterações nos vasos sanguíneos diminuem o fluxo sanguíneo que atinge o pénis;
  • Neurológicas, pois alterações no sistema nervoso podem alterar o envio da “mensagem” do pénis ao cérebro e vice-versa;
  • Anatómicas, como curvatura grave do pénis;
  • Hormonais, como o baixo nível de testosterona;
  • Induzidas por fármacos. (2, 3)

Quais são os fatores de risco da disfunção erétil?

Os fatores de risco de disfunção erétil são:

  • Obesidade;
  • Diabetes Mellitus;
  • Dislipidemia;
  • Alterações na tiróide;
  • Hipertensão arterial;
  • Tabagismo;
  • Consumo de drogas e álcool;
  • Sedentarismo;
  • Hiperplasia benigna da próstata. (2, 3)

Como funciona a ereção?

A testosterona é a hormona masculina indispensável para o início e para a manutenção do ato sexual no homem. Os níveis da testosterona mantêm-se relativamente constantes desde a puberdade até aos 40 anos de idade. A partir daí, os níveis de testosterona diminuem, o que leva a uma diminuição do impulso sexual (ou líbido) e da fertilidade. (4, 5)

O ato sexual masculino compreende uma complexa série de reflexos que, normalmente, dão origem à ereção do pénis, à secreção de muco para a uretra e à ejaculação. O orgasmo, que está associado à ejaculação, corresponde a sensações de prazer que ocorrem durante o ato sexual. Após a ejaculação, ocorre a fase de resolução, na qual o pénis se torna flácido, existe uma sensação de bem-estar geral e o homem é incapaz de atingir nova ereção e segunda ejaculação por um período que varia entre minutos e horas. (5)

Existem vários estímulos, tanto físicos como psíquicos, que em conjunto favorecem a ereção. Os estímulos físicos passam pelo toque em zonas de elevado potencial sensorial. Os estímulos psíquicos, como visão, audição, olfato e pensamentos, têm um efeito primordial nos reflexos eróticos e podem acentuar a capacidade de realizar o ato sexual. (4, 5)

A ereção peniana é o resultado de um fenómeno neurovascular que ocorre num ambiente hormonal e psicológico favorável. Assim, é necessário assegurar a integridade anatómica de todos os sistemas intervenientes. (3)

A disfunção eréctil tem tratamento?

Na grande maioria dos casos, a disfunção eréctil tem tratamento!

Existem relatos de tratamentos desde os tempos mais antigos:

  1. As primeiras tentativas remontam ao mundo islâmico medieval com o recurso a drogas e dietas apropriadas;
  2. Os primeiros tratamentos de testosterona surgiram no século XVIII;
  3. Nos anos 70 surgiram os primeiros implantes penianos e as bombas de vácuo;
  4. Em 1989 descobriu-se o Viagra®. (1)

O tratamento da disfunção erétil passa desde logo por alterações no estilo de vida, tais como a prática de exercício físico regular, uma alimentação saudável e a suspensão do tabagismo. (3)

É também muito importante controlar doenças pré-existentes que podem afetar os vasos sanguíneos e os nervos, como a Diabetes Mellitus. (3)

Numa fase inicial, o homem deve experimentar suplementes alimentares que têm como função melhorar a líbido e a função eréctil no homem, um bom exemplo destes produtos é o Libimasculine. (6)

O Libimasculine é um produto desenvolvido especialmente para os homens que pretendem melhorar a sua performance sexual de forma natural e sem efeitos secundários. (6)

É um tónico sexual eficaz, que melhora a líbido e a função eréctil. Assim, melhora a qualidade da atividade sexual. (6)

Este produto apresenta 3 ações:

  • Ação Vasodilatadora, que promove a entrada de sangue à zona genital;
  • Efeito afrodisíaco, que contribui para manter os níveis de testosterona;
  • Ação Antioxidante, que protege as células contra as oxidações/agressões. (6)

Para além disso, o Libimasculine origina:

  • Ereções mais longas;
  • Maior controlo sobre a ereção;
  • Ajuda na ejaculação precoce;
  • Reduz a fadiga e aumenta a energia. (6)

O Libimasculine deve ser tomado 1 vez ao dia. (6)

Quando os suplementos alimentares são não eficazes, deve-se optar por farmácos específicos para o tratamento da disfunção erétil a serem prescritos pelo seu médico. (3)

Existem ainda métodos mais invasivos e mais incómodos, tais como dispositivos de vácuo e injeções penianas a que o seu médico pode recorrer nas situações mais complicadas. (3)

Referências Bibliográficas

1 http://www.news-medical.net/health/impotence-(erec9le-dysfunc9on)-history.aspx

2 https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-saúde-masculina/disfunção-sexual-em-homens/disfunção-erétil-de (acedido a 03/07/2020)

3 https://www.hospitaldaluz.pt/pt/guia-de-saude/dicionario-de-saude/D/93/disfuncao-eretil-causas-tratamento (acedido a 06/07/2020)

4 GUYTON AC, HALL JE. Tratado de fisiologia médica. Editora Guanabara Koogan, S.A. 1991. 9ed. (916- 7)

5 Seeley RR, Stephens TD, Tate P. Anatomia e Fisiologia. McGraw-Hill Higher education, 2003. 6ed (1042- 4)

6 https://www.libimasculine.com/index.php/pt/produtos/libimasculine (acedido a 06/07/2020)